quinta-feira, 11 de agosto de 2011

*Descoberta arqueológica “de tirar o fôlego” segundo os estudiosos leva-nos às nossas origens cristãs.




Uma antiga coleção de 70 livros pequenos, cada um com 5 a 15 páginas de chumbo, pode desvendar alguns segredos dos primórdios do cristianismo.(foto)
Para os estudiosos de religião e de história, trata-se de um tesouro sem preço. Ziad Al-Saad, diretor do Departamento de Antiguidades da Jordânia chegou a dizer que pode ser a “descoberta mais importante da história da arqueologia”.
Embora ainda estejam divididos quanto à sua autenticidade, especialistas acreditam que trata-se da maior descoberta da arqueologia bíblica desde que foram encontrado os Rolos do Mar Morto, em 1947.
Os livros foram descobertos há cinco anos em uma caverna em uma região remota da atual Jordânia. Acredita-se que pertenciam a cristãos que fugiram após a queda de Jerusalém no ano 70 dC. Documentos importantes do mesmo período já foram encontrados no mesmo local.
Testes iniciais indicam que alguns desses livros de metal datam do primeiro século. A estimativa é baseada na forma de corrosão que atingiu o material, algo que especialistas acreditam ser impossível reproduzir artificialmente. Quando os estudos forem concluídos, esses livros podem entrar para a história como alguns dos primeiros documentos cristãos, antecedendo até mesmo os escritos atribuídos ao apóstolo Paulo.
A doutora Margaret Barker, ex-presidente da Sociedade de Estudos do Antigo Testamento, explica: “O livro do Apocalipse fala de um livro selado que seria aberto somente pelo Messias. Outros textos da época falam sobre livros de sabedoria selados e de uma tradição secreta transmitida por Jesus aos seus discípulos mais próximos. Esse é o contexto dessa descoberta. Sabe-se que, pelo menos em duas ocasiões, grupos de refugiados da perseguição em Jerusalém rumaram para o leste, atravessaram a Jordânia, perto de Jericó e foram para a região onde esses livros agora foram achados.”
Para ela, outra prova de que o material é cristão e não judaico é o fato de os escritos estarem em formato de livros, não de pergaminhos. “Os cristãos estão particularmente associados com a escrita na forma de livros. Eles guardavam livros como parte de uma tradição do início do cristianismo… Caso se confirmem as análises iniciais, esses livros poderão trazer uma luz nova e dramática para a nossa compreensão de um período muito significativo da história, mas até agora pouco conhecido.”
Ela refere-se ao período entre a morte de Jesus e as primeiras cartas do Apóstolo Paulo.

Há referências históricas a alguns desses acontecimentos, mas quase nenhum material deixado por quem realmente vivenciou o surgimento da igreja cristã.
Fonte: Pavablog
Veja imagens:




Local da descoberta, Na Jordânia
Local da descoberta, Na Jordânia

Egito antigo


O EGITO: IMPÉRIO ANTIGO

Quando Jacob chegou ao Egito, já pôde ver as pirâmides, construídas entre cinco a sete séculos antes.
Abraão também as deve ter visto durante a sua estadia no Egito (Génesis 12). As grandes pirâmides de Gizé foram construídas num curto espaço de tempo de intensa actividade, durante o reinado de três faraós da quarta dinastia (meados do 3º milénio a.C.). antes, no inicio da 1ª dinastia, Menes, um monarca do Alto Egito, conquistou todo o território e reuniu as duas partes do Egito num só e único reino. Mandou construir uma nova
capital em Mênfis, no limite entre o Alto e o Baixo Egito, um pouco mais a sul do Cairo. Ele chamou ao seu palácio “Faraó” (ou “Casa Branca”), termo que rapidamente se tornou o título atribuído aos soberanos egícios. Gize foi escolhida como local de sepulturas. Os túmulos reais tornaram-se cada vez maiores até formar as grandes pirâmides da 4ª dinastia.
Uma vista impressionante: Gizé, com as suas
pirâmides e as suas esfinges.
As seis primeiras dinastias (uma mudança na família reinante significa uma mudança de dinastia) reinaram desde Mênfis sobre um reino próspero e cuja influência se fez sentir até ao Sul, na Núbia, e até à Palestina através do Sinai, a Nordeste. Os historiadores modernos falam do Império Antigo. As dinastias que se seguiram desde então até à época de Cristo evocam esta época como sendo a mais representativa da cultura egípcia clássica. As gerações seguintes tentaram, com ou sem sucesso, suplantá-la no aspecto da ideologia religiosa e no sentido artístico.
A construção das pirâmides começou na terceira dinastia. No decorrer da 5ª e da 6ª dinastia, o seu tamanho começou a aumentar, enquanto que o poder dos reis parecia diminuir. Depois, a sua construção parou.
O Império Médio.
Pintura encontrada em Béni Hassan:
uma caravana de semitas chega ao
Egito (1890 a.C.).
Depois deste período de confusão, uma família poderosa tomo o poder em Tebas, no Alto Egito. Ela conseguiu unificar o país e reinou durante dois séculos, mais ou menos, de forma muito menos tirânica do que os monarcas do Antigo Império. Muitos indícios levam a pensar que havia uma burocracia importante, possuidora de um poder considerável. Não é impossível que Abraão tenha entrado no Egito nesta época, fingindo que a sua esposa era sua irmã, na esperança de salvar a sua própria vida (Génesis 12). Numa pintura encontrada num túmulo em Béni Hassan poder ver-se uma pequena caravana semita (de Palestinianos), que se dirige para o Egito com os seus jumentos carregados, mulheres e crianças. Nada permite afirmar que se tratava de Abraão e da sua família, mas o quadro ajuda-nos a imaginar a cena. Mesmo que “um manto com mangas” seja uma tradução melhor para “a túnica multicolor” de José, as roupas coloridas e as barbas dos visitantes deviam contrastar com as vestes brancas e as caras barbeadas do Egípcios. Os homens transportam armas e apetrechos provavelmente utilizados na metalurgia. Será que se trata de ferreiros itinerantes?
Os Hicsos.
Relevo monstrando asiáticos (Sírios, Líbios, ...)
que fazem pedidos a um alto dignitário.
Testos do final do Império Médio fazem menção de um importante afluxo de semitas. Esta imigração foi de tal ordem que se tornou necessário construir fortificações entre o Golfo de Suez e o Mediterrâneo, a fim de controlar a situação. Os semitas já presentes no Egipto tinham provavelmente exercido uma influência negativa tão grande na economia do Egito que se seguiu um novo período de decadência.
Os semitas, provavelmente cananeus do Delta, tiraram proveito da confusão para se apoderarem do poder no Delta e numa parte do Alto Egito. Eles receberam o nome de Hicsos e foram profundamente odiados pelos egícios. Estes Hicsos conseguiram manter o poder durante 150 anos.
O relato do sucesso de José no Egipto enquadra-se bem com esta época em que os Hicsos estavam no poder. Nesta altura, numerosas caravanas faziam transportes entre a Palestina e o Egito, como os Midianistas mencionados no relato bíblico. Neste clima, um semita como José podia mais facilmente adquirir um importante poder político, visto que os Hicsos eram bastante favoráveis aos semitas, “estrangeiros” como eles. É impensável que um rei que não fosse Hicso tivesse dado tantas terras à região de Gosen. Os Egícios eram camponeses que desprezavam tanto os pastores como os patriarcas.
Machado cerimonial, mostrando Amósis a expulsar
um inimigo vencido. Terá sido ele que
expulsou os Hicsos.
O relato bíblico referente a José menciona vários objectos e costumes que encontramos nos textos egípcios. Assim, os objectos utilizados na coroação de José (Génesis 41:42) são os símbolos da função de primeiro-ministro. Isso corresponde ao que a Bíblia nos relata: José estava em segundo lugar depois do soberano. Como primeiro-ministro, ele tinha a responsabilidade da vida quotidiana no Egipto, enquanto que o faraó determinava as grandes directrizes. É essa responsabilidade de José que a Bíblia nos descreve. A história bíblica de José corresponde com precisão ao tipo de governo que existia no Egito nesse período.
No século dezasseis antes de Cristo, Tebas tornou-se cada vez mais poderosa. Conseguiu por fim expulsar os Hicsos, que foram perseguidos e vencidos a Sul da Palestina, na batalha de Saruchen, no deserto de Neguev. Os tebanos tomaram o poder no Egito, e, por terem aversão a todos os semitas, alteraram drasticamente o estatuto dos Israelitas que ficaram no Egito: estes tornaram-se escravos. O “faraó que não conheceu José” fez provavelmente parte desta nova dinastia

PAPIRO P52

Ficheiro:P52 recto.jpg
 
O Papyrus P52 da Biblioteca de Rylands, conhecido como o fragmento de São João, é um fragmento de papiro exposto na Biblioteca de John Rylands, Manchester, Reino Unido.




Escrito em Grego, o papiro contém parte do Evangelho segundo João, sendo que na frente contém partes do capítulo 18 e versículos 31-33, e no verso, os versículos 37-38.



Embora Rylands P52 seja aceito geralmente como registro canônico, ainda não há um consenso entre os críticos sobre a datação exata do papiro. Alguns historiadores afirmam que o papiro com o texto do Evangelho de João (18:31-33,37-38), teria sido escrito entre o período de 100 a 125 d.C.. Outros argumentam que o estilo da escrita, leva a uma data entre o anos 125 e 160 d.C..



Independentemente destas diferenças, o manuscrito foi amplamente aceito como o texto mais antigo de um evangelho canônico, tornando-se assim, o primeiro documento que cronologicamente refere-se a pessoa de Jesus. De qualquer modo, o papiro que conta parte da história de Jesus de Nazaré, remonta há poucos anos após a morte de seu discípulo João, escritor do Evangelho que leva este nome.

A ARQUEOLOGIA BÍBLICA NOS ÚLTIMOS ANOS DEIXA ATEUS SEM PALAVRAS

Massada
Maioria das mais importantes descobertas arqueológicas relacionadas aos relatos das Sagradas Escrituras ocorrem nos últimos 70 anos.
No final do ano passado, próximo ao Natal, uma equipe de arqueólogos divulgou ter encontrado ruínas de uma residência na cidade de Nazaré, no norte de Israel, datada da época de Jesus. O mês passado, foi a vez de outro grupo de arqueólogos anunciar a descoberta de uma rua de mais de 1,5 mil anos, utilizada por peregrinos cristãos, na cidade velha de Jerusalém. Tratam-se de duas grandes descobertas, em um período curto de tempo, que estão relacionadas ao relato histórico da Bíblia Sagrada ou à história da Igreja.
Mas, esses acontecimentos recentes são apenas uma pequena amostra da efervescência da Arqueologia
Bíblica nos últimos anos. Simplesmente, devido ao maior número de investimentos e recursos para essa área nas últimas décadas, especialmente depois do estabelecimento do Estado de Israel e do inicio das intensas actividades dos arqueólogos judeus, a maioria das mais importantes descobertas arqueológicas relacionadas aos relatos das Sagradas Escrituras ocorreram nos últimos 70 anos. Tais descobertas, inclusive, derrubaram a maioria das argumentações usadas pelos cépticos para contestar a historicidade dos relatos bíblicos. Vejamos, a seguir, apenas alguns dentre centenas de exemplos que poderiam ser listados.
O Evangelho de Lucas fala sobre o nascimento de Cristo mencionando um censo decretado por Cirénio, governador da Síria (Lc. 2:2). No final do século 20, arqueólogos descobriram um Cirénio com o seu nome gravado em uma moeda que o coloca como procônsul da Síria e Cilícia de 11aC a 4aC, época do nascimento de Cristo, conforme destaca o arqueólogo John McRay, em sua obra Archaeology and the New Testament (Grand Rapids, Baker Book House, 1991, págs. 154 e 385).
 Além disso, o arqueólogo Randall Price lembra que “o censo de Cirénio, também mencionado por Lucas em Actos 5:37, tem numerosos paralelos em formulários de censo de papiro que datam do 1º século aC ao 1º século dC”(Arqueologia Bíblica, CPAD, pág.259). Price cita como exemplos o Papiro Oxirrinco 255 (48dC) e o Papiro 904 do Museu Britânico (104dC), que ordenam o retorno compulsório de pessoas ao local onde nasceram para levantamento de censo, da mesma forma com o em Lucas 2:3-5.
Restos de Cirénio.
Herodes é citado como rei da Judeia na época do nascimento de Cristo (Mt. 2). Hoje, sabe-se que Herodes, o Grande, reinou na Judeia de 37aC a 4dC. As ruínas de um dos seus palácios, o chamado Heródium, recentemente exposto em fotos que circularam por todo o mundo, começaram a ser escavadas desde 1973 pelo arqueólogo judeu Ehud Netzer, e comprovam o perfil do infame rei. Netzer, inclusive, é famoso por ter encontrado em 1996, em Massada, o nome e título do rei Herodes em um rótulo de vinho datado de 73dC. “A inscrição em latim tem três linhas, forma padrão encontrada em tais inscrições. A primeira linha é uma data e indica o ano em que o vinho foi feito. A segunda linha dá o lugar e o tipo específico do vinho, e na última linha temos o nome ‘Herodes, Rei da Judeia’”, contou Netzer em entrevista publicada na revista israelita Eretz, edição de Setembro/Outubro de 1996.
Casa de Caifás
Outro personagem da narrativa da vida de Cristo cuja existência foi comprovada arqueologicamente é o sumo-sacerdote Caifás que, hoje se sabe, foi líder do Sinédrio de 18dC a 36dC. Foi ele que presidiu o julgamento de Jesus e é várias vezes citado (Jo. 11:49-53; 18:14 e Mt. 26:57-68). Foi no pátio da casa de Caifás que Pedro traiu Jesus (Mt. 26:69-75). Essa casa foi encontrada por acidente em Novembro de 1990, quando trabalhadores estavam construindo um parque aquático na Floresta da Paz em Jerusalém, ao sul do elevado onde os judeus afirmam ser o monte do Templo.
O local encontrado foi identificado como sendo a casa de Caifás porque ali foram encontrados 12 ossários de calcário e, entre eles, simplesmente o ossário contendo os restos mortais do sumo - sacerdote. Randall Price relata a descoberta: “Um dos ossuários era requintadamente ornamentado e decorado com rosáceas detalhadas. Obviamente pertencera a um patrono rico ou de alta posição que poderia dar-se ao luxo de possuir tal caixa. Na caixa havia uma inscrição. Lê-se em dois lugares Qafa e Yehosef bar Qayafa, que significa ‘Caifás’ e ‘José, filho de Caifás’. O Novo Testamento refere-se a ele apenas como Caifás, mas Josefo apresenta o nome completo: ’José, que era chamado Caifás, o sumo - sacerdote’. Dentro havia os ossos de seis pessoas diferentes, inclusive de um homem de 60 anos, provavelmente Caifás” (Arqueologia Bíblica, CPAD, pág. 267).
Finalmente outro personagem contemporâneo de Jesus cuja historicidade foi comprovada arqueologicamente é Pilatos (Jo.18:36-37 e 19:12-15, 21-22). Sabe-se hoje que a residência oficial de Pilatos era em Cesareia Marítima, cidade litoral do Mediterrâneo. Em 1961, quando o governo italiano patrocinava escavações no teatro romano de Cesareia, foi descoberta uma placa de pedra de 60cm por 91cm trazendo o nome de Pilatos. Hoje conhecida como Inscrição de Pilatos, a laje é, segundo especialistas, um autêntico monumento do primeiro século que havia sido remodelado no quarto século para a construção do teatro romano. De acordo com eles, Trata-se de um monumento para dedicação de Pilatos a um Tibérium – um templo para adoração ao imperador romano Tibério César, que governou durante o mandato de Pilatos na Judeia.
Inscrição de Pilatos
A Inscrição de Pilatos está em quatro linhas, é escrita em latim e apresenta o título “Pôncio Pilatos, governador da Judeia”, exactamente o mesmo título encontrado em Lucas 3:1. “Esse foi o primeiro achado arqueológico que menciona Pilatos e mais uma vez testemunha a precisão dos escritos bíblicos. Esse entendimento de tais mandatos oficiais indica que os autores viveram durante a vigência do seu uso e não um século ou dois depois, quando tais mandatos teriam sido esquecidos”, destaca Randall Price.
Com o passar dos séculos, muitos lugares e cidades citadas na Bíblia durante o ministério de Jesus foram descobertos, comprovando mais uma vez a historicidade do relato bíblico. Um desses lugares foi o Tanque de Betesda, lugar do milagre da cura de um paralítico por Jesus (Jo. 5:1-15). Ele foi encontrado em 1903 na Jerusalém Oriental por Fathers White, e é datado do terceiro século aC, o que comprova o relato bíblico de que o tanque já era um tradicional e lendário local de ritual de cura na época de Jesus.
Sinagoga de Cafarnaum
Outro lugar descoberto foi a Sinagoga de Cafarnaum, antiga cidade natal do profeta Naum (Cafar significa aldeia) e lugar onde Jesus desenvolveu boa parte do seu ministério. Ao lado do Mar da Galileia, onde se encontrava a cidade, foi encontrada em 1983 uma sinagoga do primeiro século, com paredes de basalto preto. A descoberta foi divulgada pela conceituada revista Biblical Archaeology Review, edição de Novembro/Dezembro de 1983. Foi nessa sinagoga que Jesus operou muitos milagres. (Mt. 8:5-13 e Lc. 7:1-10).
Em Cafarnaum também foi encontrada uma casa datada do primeiro século. O detalhe é que as suas paredes são tão estreitas que não aguentariam um telhado de alvenaria. Descobriu-se em seguida, que os telhados das casas da região eram, na época, de ramos de madeira recobertos com terra batida. Tais telhados encaixam-se perfeitamente com a descrição bíblica do telhado de uma casa em Cafarnaum na época de Jesus, uma vez que a passagem bíblica afirma que foi cavado um buraco no tecto rapidamente para descer um paralítico até onde Ele estava (Mc. 2:4). A descoberta foi publicada também na Biblical Archaeology Review, edição de Setembro/Outubro de 1993.
Restos de Besaida
Em 1989, perto de Cafarnaum, foi descoberta Betsaida, cidade natal de Pedro, Felipe e André (João. 1:44 e 12:21). Ali foram encontradas, em escavações do arqueólogo israelita Rami Arav, evidências de uma indústria pesqueira, com muitas âncora e anzóis, o que está de acordo com a narrativa bíblica. Tais descobertas foram relatadas por Arav no livro A City by the North Shore of the Sea of Galilee, publicado em inglês pela Thomas Jefferson University Press em 1995.
Em 1993, foi descoberta a Estrela de Tel Dan. Trata-se duma pedra de basalto escuro que menciona a “Casa de David”, com a inscrição bytdwd, (byt casa dwd David). Em 1996, foi descoberta a inscrição de Ecrom (Tel Mikné) contendo o nome da cidade filisteia de Ecrom e uma lista dos seus reis. Em 1998, foi descoberta a Sinagoga de Jericó datada do ano 75aC. Em 2001, foi descoberta a Estrela de Joás, rei de Judá. Em 2007, foi encontrado o túmulo de Herodes.
Também recentemente foram encontradas a cidade de Caná da Galileia e o Tanque de Siloé, mencionados no Evangelho de João (João. 2 e 9).
Arqueólogos israelitas anunciaram em 22 de Dezembro de 2004 a descoberta, na Galileia, do lugar onde estava localizada a aldeia de Caná, citada na Bíblia como o local onde Jesus realizou o seu primeiro milagre, transformando água em vinho durante um casamento (Jo. 2:1-11). Curiosamente foram encontrados no local jarros de pedra do mesmo tipo e da mesma época dos usados no milagre efectuado por Jesus. A descoberta incluí ruínas de mais de um metro e meio de altura que datam das épocas helenísticas, romana e bizantina na Terra Santa. Pedras talhadas e utensílios caseiros foram desenterrados no local a uma profundidade de quase dois metros.
Caná, local muito provável das bodas.
Em Janeiro de 2005, dias depois de descoberta da Caná bíblica, foi a vez do Tanque de Siloé, outra referência a um milagre de Jesus no Evangelho de João (João 9), ter sido encontrado. Uma equipe de arqueólogos descobriu em Jerusalém vestígios da pedra que seriam a Piscina (Tanque) de Siloé, onde um homem cego foi-se lavar sob a orientação de Cristo e voltou vendo (João 9:7). A piscina fica no bairro árabe de Siloé. Durante os trabalhos, que duraram seis meses, eles descobriram que o tanque tem 50 metros de comprimento e era abastado por um canal vindo da Fonte de Siloé. A piscina de pedra tem degraus de acesso por todos os lados

SODOMA E GOMORRA

Lot, o sobrinho de Abraão, deixou o patriarca para ir instalar-se em Sodoma. Esta cidade fazia parte de um conjunto de cinco metrópoles em que a decência moral era de tal ordem que foram destruídas pelo fogo diante dos olhos de Abraão, que se encontrava nas colinas de Hebron (Gén. 19). Há já muito tempo que os especialistas tentavam localizar Sodoma, Gomorra e as outras três “cidades da planície”. A tradição situava-se no extremo Sul do Mar Morto. Embora a superfície desta região fosse insuficiente para cinco cidades com os campos necessários à sua subsistência, esta tradição só foi posta em causa muito recentemente.
Mergulhadores tentaram examinar o fundo do Mar Morto. Por causa da forte densidade da água, tiveram que utilizar pesos suplementares nos seus fatos de mergulho. O único resultado que conseguiram foi ficarem com o equipamento estrado devido à água salgada. Não encontraram nada.
As cinco cidades.
Bab Edh-Dhra
Nos anos 60 e 70, foram realizadas escavações perto de Bab Edh-
Dhra, ligeiramente a Leste do Mar Morto. Esta cidade cobria uma superfície de quatro hectares e estava rodeada por uma muralha de sete metros de espessura.
Foram ali encontrados restos de casas, de portões e de templos que datam de meados do terceiro milénio antes da nossa era. O lugar parece ter sido destruído por um gigantesco incêndio por volta de 2300 a.C. Perto da cidade foi encontrado um enorme cemitério contendo centenas de milhar de corpos. É a maior necrópole da Antiguidade encontrada na Palestina.
Bab Edh-Dhra
No decurso das expedições arqueológicas modernas, as zonas que rodeiam o local onde se efectuam as escavações são objecto de um estudo pormenorizado. Tenta-se compreender o papel político e económico que, no passado, aquele local possa ter desempenhado na região. Ao examinarem a região de Bab Edh-Dhra, os arqueólogos descobriram muito poucos lugares interessantes. Isso deve-se, provavelmente, ao clima desértico tórrido, em que temperaturas da ordem dos 49º C não são raras no Verão. Entre os lugares de descobertos, quatro datam da mesma época que Bab Edh-Dhra. Mas existem anda outras analogias. As cinco cidades estavam construídas junto à mesma formação geológica e dominavam a planície que circunda o Mar Morto. Situavam-se perto de ribeiros alimentados todo o ano pela água proveniente das montanhas situadas a Leste. Todas possuíam cemitérios como o de Bab edh-Dhra. Todas apresentavam indícios de uma destruição repentina. Os objectos de barro encontrados nos cinco lugares são muito parecidos, embora sejam diferentes dos outros estilos de vasos encontrados na Palestina. É evidente que existiam, no passado, laços estreitos entre estas cinco localidades.
Vaso encontrado em Bab Edh-Dhra
Parece bastante lógico identificar estas cinco cidades com as cinco “cidades da planície” do relato de Génesis. Em duas destas cidades, os arqueólogos descobriram outros indícios. Em Numeira, a segunda cidade, foi encontrada uma camada de materiais queimados com metro e meio de espessura. Mas a descobertas mais espectacular foi certamente a de dois esqueletos soterrados debaixo das pedras de um muro caído, como se as vítimas tivessem sido surpreendidas por uma destruição repentina tal como a descrita pelo relato bíblico.
Outras surpresas esperavam os arqueólogos. Descobriram vestígios de duas destruições consecutivas. Ao lermos Génesis 14 e 19, constatamos que isso se enquadra bem com o relato bíblico. Em Génesis 19, podemos ler o relato da catástrofe final que se abateu sobre estas cidades, e da qual dá testemunho a espessa camada de cinzas em Numeira. Génesis 14 relata a tomada destas cidades depois de uma batalha contra reis vindos do Norte. Esta batalha não teve lugar dentro das muralhas, mas, se os habitantes tiveram sido feitos prisioneiros, como nos diz a Bíblia, estas cidades terão, pelos menos, sido parcialmente destruídas. A primeira destruição, revelada pelas escavações deveu-se, provavelmente, aos acontecimentos descritos em Génesis 14.
Um dos colaboradores que trabalharam em Bab Edh-Dhra era geólogo e deu uma contribuição notável para as pesquisas. Ele constatou que na época da destruição das cidade, um violento tremor de terra deve ter sacudido a região e feito subir os arredores da cidade uma vintena de metros. É impossível provar cientificamente que este tremor de terra teve lugar no momento da destruição destas cidades, mas, visto que a Bíblia atribui esta destruição a causas sobrenaturais, temos todos os motivos para crer que os dois acontecimentos se produziram simultaneamente. Dispomos de indícios espectaculares que confirmam a destruição súbita e total das “cidades da planície”.
Muitos teólogos nunca levaram a sério os relatos de Sodoma e Gomorra. Acreditavam que eram fruto da imaginação dos autores hebreus, sem qualquer base histórica. Hoje, temos que ter em conta as descobertas feitas em Bab Edh-Dhra e noutros lugares da região. Todos os elementos que os arqueólogos puderam verificar correspondem aos dados bíblicos. O facto de essas cidades serem as “cidades da planície” confirma a fiabilidade da Bíblia.

Os Amuletos de Ketef Hinnon

...Pois ali Jeová ordenou [que estivesse] a bênção,  Salmo 133.3

Dentre as descobertas enumeradas pelo arqueólogo Walter Kaiser como sendo as dez mais importantes da arqueologia Bíblica, destacaremos os Amuletos de Ketef Hinnon.

Os chamados Amuletos de Ketef Hinnom são, na realidade, dois rolos de papel de prata minúsculos provavelmente usados como amuletos em volta do pescoço, achados na câmara funerária 25 da caverna 24 de Ketef Hinnom (em hebraico: 'ombro de Hinom', um sítio arqueológico localizado numa colina com vista para o Vale de Hinom, a sudoeste da Cidade Velha de Jerusalém). Foto abaixo:


O Vale de Hinom é citado pelo menos 11 vezes na Bíblia nos livros de Josué (15.8; 18.16), 2 Reis (23.10), 2 Crônicas (28.3; 33.6), Neemias (11.30), e Jeremias (7.31,32; 19.2, 6; 32.35).

Entre 1975 e 1980, Gabriel Barkay descobriu alguns sepulcros em Ketef Hinnom com uma série de câmaras fúnebres de pedras talhadas apoiadas em cavernas naturais. O local parecia ser arqueologicamente estéril e tinha sido usado para armazenar armamento durante o período otomano. A maior parte daqueles sepulcros havia sido saqueada, mas felizmente o conteúdo de Câmara 25 foi preservado devido a um aparente desabamento parcial do teto da caverna, ocorrido muito tempo antes.

O sepulcro 25 continha restos de esqueletos de 95 pessoas, 263 vasos de cerâmica inteiros, 101 peças de joalheria, entre elas 95 de prata e 6 de ouro, muitos objetos esculpidos em osso e marfim, e 41 pontas de flechas de bronze ou de ferro. Além disso, havia dois pequenos e curiosos rolos de prata.

Admitiu-se que esses rolos talvez contivessem alguma inscrição. Ao serem cuidadosamente desenrolados por especialistas do Museu de Israel, foi encontrado um texto com antiga escrita hebraica, decifrada com alguma dificuldade. O processo ultradelicado, desenvolvido para abrir os rolos de papel sem que o mesmos se desintegrassem, levou três anos. Quando os rolos foram finalmente abertos e limpos, descobriu-se que a inscrição continha porções de
 
Números 6:24-26:
"Jeová te abençoe e te guarde.
Jeová faça que sua face te ilumine e te favoreça.
 Jeová levante sua face para ti e te designe a paz.”’

 A maior placa contém 18 linhas de escrita legível e mede 97 x 27 mm, a menor apenas 39 x 11 mm (imagem abaixo): A bênção citada no Livro de Números era recitada pelos sacerdotes do templo, quando a congregação se reunia, mas aqui encontra-se em formato para uso individual.
Esta inscrição é uma das mais antigas e melhor preservadas contendo o nome do Deus Israelita: YHWH ou Jeová. Breve como são, eles classificaram como os mais antigos textos preservados da Bíblia, datando cerca de 600 anos a.C.

A Bênção Sacerdotal: uma bênção linda, no excelente estilo poético semita e cheia de uma mensagem muito necessária àqueles que enfrentavam as incertezas e forças hostis da vida no deserto.

"Jeová te abençoe e te guarde - Fala da bondade de Deus e na proteção do Seu povo.Quando um indivíduo ou nação se tornam objeto do favor divino, o infortúnio, a fome, o perigo ou a espada só servem para provar o quanto o Senhor ama Seus filhos, e como é capaz de libertá-los.

Faça resplandecer o Seu rosto
- uma expressão tipicamente hebraica. Quando o semblante de uma pessoa resplandece (Pv 16.15), está cheio de felicidade; mas quando o seu rosto está cheio de sombras, é evidente que o mal e o desespero se apossaram de sua alma (Jl 2.6).

E te dê a paz
- paz (hb.Shalom) significa estar completo, sem nada faltar e recebendo tudo que é necessário para uma vida plena (cf. Ml 2.5 "Minha aliança com ele foi de vida e de paz, e eu lhas dei para que temesse; então temeu-me, e assombrou-se por causa do meu nome.") Essa paz inclui a esperança de um futuro ditoso: Jr 29.11 "Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Jeová; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais."

terça-feira, 9 de agosto de 2011

ACHADOS ARQUEOLÓGICASO LEVAM CIENTISTAS A RECONHECER A BÍBLIA COMO TENDO BASE HISTÓRICA




Textos de Balaão – Fragmentos de escrita aramaica encontrados em Tell Deir Allá, que relatam um episódio da vida de "Balaão filho de Beor" e descrevem uma de suas visões – indícios de que Balaão existiu e viveu em Canaã, como afirma a Bíblia no livro de Números 22 a 24.


Obelisco negro e prisma de Taylor – Estes artefactos mostram duas derrotas militares de Israel. O primeiro traz o desenho do rei Jeú prostrado diante de Salmaneser III oferecendo tributo a ele. O segundo descreve o cerco de Senaqueribe a Jerusalém, citando textualmente o confinamento do rei Ezequias.



Inscrição de Siloé – Encontrada acidentalmente por algumas crianças que nadavam no tanque de Siloé. Essa antiga inscrição hebraica marca a comemoração do término do túnel construído pelo rei Ezequias, conforme o relato de 2 Crónicas 32:2-4.


Selo de Baruque – descoberto em 1975, provando a existência do secretário e confidente do profeta Jeremias.


Palácio de Sargão II – Descoberto em 1843, o palácio de Sargão II, rei da Assíria, pôs fim a negação de sua existência, conforme mencionado em Isaías 20:1.



Tijolo babilónico que traz nome de Nabucodonosor – O achado arqueológico traz a seguinte inscrição em cuneiforme: "(eu sou) Nabucodonosor, Rei de Babilónia. Provedor (do templo) de Ezagil e Ezida; filho primogénito de Nabopolassar”. Vale notar que por muito tempo se afirmou que a cidade da Babilónia era um mito – e muito mais lendário ainda seria o rei Nabucodonosor.

As 10 maiores descobertas da Arqueologia Bíblica

O arqueólogo Walter Kaiser enumera as seguintes descobertas como sendo as dez mais importantes da arqueologia Bíblica:

1. Os amuletos de Ketef Hinnon, contendo o mais antigo texto do Antigo Testamento (séc. VII a.C.);

2. O Papiro John Rylands, contendo o mais antigo texto do Novo Testamento (125 A.D.);

3. Os manuscritos do Mar Morto;

4. A pintura de Beni Hasan, revelando como era a cultura patriarcal 19 séculos antes de Cristo;

5. A estrela de basalto de Dã, descoberta em 1993, que provou, sem sombra de dúvidas, a existência do rei Davi;

6. O tablete 11 do épico de Gilgamés, descoberto, em 1872, por George Smith, que provou a antigüidade do relato do dilúvio;

7.
O tanque de Gibeão (mencionado em 2 Samuel 2:13 e Jeremias 41:12), descoberto em 1833, por Edward Robinson;

8. O selo de Baruque, descoberto em 1975, provando a existência do secretário e confidente do profeta Jeremias;

9. O palácio de Sargão II, rei da Assíria mencionado em Isaías 20:1, descoberto em 1843, por Paul Emile Botta, de cuja existência os
historiadores seculares duvidavam até essa descoberta;

10. O obelisco negro de Salmaneser.

domingo, 31 de julho de 2011

JERUSALÉM - ONTEM E HOJE

O Rio Jordão



Seu nome significa “declive” ou “o que desce”. O Jordão origina-se de quatro pequenos rios, a 11 km ao norte de Meron, cujas cabeceiras estão no Monte Hermom, menos a do primeiro. São eles
· Barreighit, o único cujas fontes não estão no Hermom;
· Hasbani, o mais longo (40 km de extensão);
· Ledam, o mais volumoso;
· Banias, o mais oriental e mais curto (8 km).

Costuma-se dividir o Jordão em três trechos:


O primeiro trecho, ou seja, a região das nascentes, é o anteriormente descrito e que vai até o lago de Merom. Depois da junção das quatro nascentes, o Jordão atravessa uma planície pantanosa numa extensão de 11 km; e entra em Merom, sua profundidade ai varia de 3 a 4 m.


Segundo trecho, também chamado de Jordão superior, compreendendo desde Merom até o Mar da Galiléia, extensão de 20 km. É um trecho com um declive de 225 m, tornando suas águas caudalosas e um enorme trabalho de erosão. A correnteza é tanta que 20 km dentro do Mar da Galiléia, ainda se percebe sua força. Neste trecho a vegetação é media e o terreno rochoso, sua largura varia entre 8 e 15 m.
Terceiro trecho, ou Jordão inferior, estende-se do Mar da Galiléia até ao Mar Morto, numa distância de 117 km em linha reta e 340 km pelo leito sinuoso do rio, largura variando entre 25 e 35 m e profundidade de 1 a 4 m. Este trecho sofre um declive de 200 m, pelo qual o rio desce precipitadamente, formando muitas cascatas.

A Terra de Israel

Mar da Galiléia

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Tradução do Novo Mundo

Fundamentos da tradução


Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas, versão com Referências
Na sua Introdução, a edição de 1986 da Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas - com Referências, considerada pelas Testemunhas uma edição mais completa e adequada ao estudo do texto bíblico, expressou a preocupação dos tradutores da seguinte forma:
"Na Tradução do Novo Mundo fez-se empenho de captar a autoridade, o poder, o dinamismo e a franqueza das originais Escrituras Hebraicas e Gregas, e transmitir estas características em português moderno. Não se apresentam paráfrases das Escrituras. Antes, houve empenho de fazer a tradução o mais literal possível, tanto quanto permite o moderno português idiomático e quando a tradução literal não oculta o sentido pela dificuldade de expressão. Assim se satisfaz o desejo daqueles que são escrupulosos quanto a obter uma declaração quase que palavra por palavra do texto original. Reconhece-se que mesmo uma questão aparentemente tão insignificante como o uso ou a omissão duma vírgula, ou dum artigo definido ou indefinido, pode às vezes alterar o sentido correto da passagem original. Evitou-se tomar liberdades com os textos apenas com o fim de ser mais conciso, ou substituí-los por algum paralelo moderno quando a tradução literal do original tem sentido claro. Manteve-se a uniformidade de tradução por atribuir um só sentido a cada palavra principal e por reter este sentido tanto quanto o contexto permitiu. Isso às vezes impôs limitações à escolha de palavras, mas ajuda nas remissões e na comparação de textos relacionados."
Na Introdução informa-se ainda qual a fonte padrão para o texto da Tradução, conforme se segue:

Texto hebraico

O texto hebraico massorético, usado na preparação do texto das Escrituras Hebraicas é o Códice de Leningrado B 19A, conforme apresentado na Bíblia Hebraica de Rudolf Kittel (sigla BHK), na 7ª, na 8ª e na 9ª edição (1951-55). Uma actualização desta obra, conhecida por Bíblia Hebraica Stuttgartensia (sigla BHS), Edição de 1977, foi usada na sua actualização e no sistema de notas da Edição de 1984.

Texto grego

O texto grego padrão usado na preparação das Escrituras Gregas Cristãs (ou Novo Testamento) é o do O Novo Testamento no Grego Original, dos eruditos bíblicos Brooke Foss Westcott e Fenton John Anthony Hort (reimpresso em 1948, originalmente publicado em 1881). Também foram consultados os textos gregos de Bover, de Merk, da Sociedades Bíblicas Unidas (sigla UBS), de Nestle-Aland e de outros. Usualmente, as transliterações da Septuaginta Grega (sigla LXX), foram baseadas no texto de Alfred Rahlfs, Deutsche Bibelgesellschaft (Sociedade Bíblica Alemã ), Stuttgart, 1935. Outras fontes gregas são indicadas pelos seus respectivos símbolos.

Texto siríaco

É usada a Siríaco Peshitta, S. Lee, Edição de 1826, reimpressa pelas Sociedades Bíblicas Unidas (UBS), 1979. O seu texto foi traduzido do hebraico, no Século II EC e era o Texto-padrão dos cristãos sírios. Peshito, que significa "simples", "vulgar" ou "comum". Posteriormente, foi feita uma revisão do texto usando a Septuaginta Grega. Outras versões siríacas são indicadas pelos seus respectivos símbolos.

Texto latino

A edição da Vulgata Latina (sigla Vg) usada é a Bíblia Sacra, Iuxta Vulgatam Versionem, Württembergische Bibelanstalt, Stuttgart, 1975. Existem cerca de 8 mil manuscritos da Vulgata Latina. Esta tradução bíblica foi feita no ano 404 EC por São Jerónimo, a pedido do Papa Dâmaso I. Tornou-se na Bíblia oficial da Igreja Católica durante toda a Idade Média, na Europa Ocidental. Outras versões latinas são indicadas pelos seus respectivos símbolos.

Livros deuterocanónicos e Apócrifos

Os livros que a Igreja Católica chama de livros deuterocanónicos ("segundo Cânone" ou "Cânone posterior" ) e as adições aos livros bíblicos de Daniel e Ester (chamados de protocanónicos, "primeiro Cânone"), são considerados pelas Testemunhas de Jeová como livros não canónicos, ou seja, escritos apócrifos. Porém, reconhecem valor histórico aos livros de I Macabeus. Veja também os artigos Bíblia, Cânon Bíblico e Apócrifos.

Uniformidade de tradução

A Tradução do Novo Mundo possui uma característica particularmente interessante que a torna uma referencia para Eruditos e estudiosos dos idiomas originais. Termos que são vertidos de diferentes maneiras em outras traduções da Bíblia é vertido sempre pelo mesmo termo nesta tradução. Por exemplo, a palavra alma do hebraico nephesh sempre vertida por "alma" em português e a palavra grega equivalente e que ocorre no chamado Novo Testamento a saber, psy.khé,também sempre vertida "alma".
O Tetragrama YHVH que aparece 6,828 vezes nas Escrituras Hebraicas ou V.T, foi vertido por Jeová não apenas no Salmo 83:18 como o fazem algumas versões, como por exemplo, a tradução João Ferreira de Almeida. Ao passo que nos outros milhares de lugares em que o Nome Divino aparece, a Almeida decidiu verter o Nome Divino por outros termos substitutos, a tradução do Novo Mundo verte o Tetragrama pelo Nome Jeová em todos os lugares onde aparece nos Manuscritos hebraicos.
Observa-se a mesma uniformidade ao se verter a palavra hebraica "sheol" equivalente do grego "hades", o que contribui para que não se obscureça o sentido intencionado do escritor inspirado ao usar tais palavras. Estes são exemplos onde manteve-se a uniformidade de tradução por atribuir um só sentido a cada palavra principal e por reter este sentido tanto quanto o contexto permite.
607 AEC

Eventos

Em 607 a.C. (outras fontes dizem 605 a.C) Nabucodonosor II venceu o faraó Neco II na batalha de Carquemish, porquanto, o reino de Israel que estava sob domínio do Egito passou a ficar sob o domínio babilônico dando assim início a desolação de Israel (que durou 70 anos de acordo com a bíblia). Essa desolação inclui a servidão de Israel a Babilônia (como vassalos) acrescido do período de cativeiro de 50 anos que ocorreu após Israel se rebelar. Contando 70 anos desde 607 a.C. chegamos a data de 537/8 a.C, ano em que o rei Ciro libertou os israelitas do cativeiro. Isso significa que a o relato bíblico de harmoniza com os achados arqueológicos.

Segundo as Testemunhas de Jeová, este foi o ano em que Nabucodonosor II, da Babilónia, conquistou a cidade de Jerusalém, pondo fim ao reino de Judá, o qual foi integrado no Império Neo-babilónico.
Segundo a sua perspectiva cronológica, crêem que foi neste ano que Jerusalém e o Templo de Salomão foram destruídos, resultando no desaparecimento da Arca da Aliança e da deportação em massa dos judeus para Babilónia. Crêem assim que se iniciou neste ano um período literal de "setenta anos" de Exílio judaico em Babilónia. Os seus cálculos baseiam-se essencialmente na historicidade da data de 539 a.C., ano em que os medos e persas, sob o comando de Ciro, o Grande, conquistaram Babilónia. Esta última data para a conquista de Babilónia pelo Império Persa é aceite tanto pelos historiadores como pelas Testemunhas de Jeová.
O decreto que autorizou o retorno dos judeus à sua pátria ocorreu, segundo a Bíblia, no "primeiro ano de Ciro", isto é, na Primavera do ano 538/537 a.C.. No Outono de 537 a.C., os judeus exilados já haviam retornado a Jerusalém. O período profético dos "setenta anos" referido no livro bíblico de Jeremias (25:11; 29:10), é tomado literalmente pelas Testemunhas como a duração total do Exílio Babilónico que, tendo terminado em 587 a.C. teria tido o seu início em 607 a.C.. Esta interpretação não é aceita pelos historiadores por contrariar todas as evidências históricas conhecidas, que situam a destruição de Jerusalém e seu Templo numa data vinte anos posterior, ou seja, em 587 a.C./586 a.C.. As Testemunhas de Jeová dão bastante importância ao ano de 607 a.C. visto que o fixam como ponto de partida para a sua interpretação de outra profecia bíblica que, segundo afirmam, teria o seu cumprimento em 1914, já no Século XX.
Mais detalhes...
Historiadores seculares, confiando na sua interpretação daquilo que em alguns casos são fragmentos de tabuinhas desenterrados por arqueólogos, concluíram que 464 AEC foi o primeiro ano do reinado de Artaxerxes Longímano, e que 604 AEC foi o primeiro ano do reinado de Nabucodonosor II. Se isso fosse correto, então o 20.° ano de Artaxerxes começaria em 445 AEC, e a data da desolação de Jerusalém pelos babilônios (no 18.° ano de reinado de Nabucodonosor) cairia em 587 AEC. Mas, se alguem que estuda a Bíblia usar essas datas ao calcular o cumprimento de profecias, ele simplesmente ficará confuso, e pouco entenderá.
As Testemunhas de Jeová se têm interessado nos achados dos arqueólogos conforme se relacionam com a Bíblia. No entanto, quando a interpretação desses achados entra em conflito com aquilo que a bíblia diz de forma clara, as testemunhas de Jeová aceitam com confiança aquilo que as Escrituras Sagradas dizem, quer em questões relacionadas com a cronologia, quer com outro tópico. As Testemunhas de Jeová já por muito tempo reconhecem que o período profético que começou no 20.° ano de Artaxerxes deve ser contado a partir de 455 AEC, e, assim, que Daniel 9:24-27 aponta fidedignamente para o outono setentrional do ano 29 EC como o tempo do batismo de Jesus como o Messias. Também entendem que a profecia de Daniel, capítulo 4, a respeito dos “sete tempos”, começou a contar em 607-606 AEC e que ela fixava o outono de 1914 EC como o ano em que Cristo foi entronizado no céu como Rei reinante, e em que este mundo entrou no seu tempo do fim. Mas eles não teriam discernido esses cumprimentos emocionantes de profecia se tivessem se baseado na sua confiança própria ou nas descobertas em alguns casos, incertos de tábuas que deixam a desejar. Outrora se baseiam na inspiração das Escrituras Sagradas.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Testemunhas de Jeová na França



Tribunal Europeu dos Direitos Humanos vindica Testemunhas de Jeová na França




ESTRASBURGO, França - Hoje, o Tribunal Europeu de Direitos Humanos determinou que o governo da França violou os direitos das Testemunhas de Jeová quando tentou impor um imposto retroativo de 60% sobre todas as doações feitas pelo religioso Testemunhas de Jeová na França entre 1993 e 1996.

No total, o governo francês tentou obrigar a Associação das Testemunhas de Jeová da França a pagar 58 milhões de euros (mais de 82.000 mil dólares dos EUA), muito superior ao de todos os bens da Associação. Nenhuma outra religião importante na França já foi submetido a tributação excessiva tal.

O tribunal decidiu por unanimidade que as ações do governo violou a liberdade religiosa das Testemunhas de Jeová como os garante a Convenção Europeia dos Direitos Humanos. Ele determinou que o imposto contestado resultou na Associação "financiamento essencial ter sido cortada e, portanto, não era mais capaz de garantir a seus seguidores o livre exercício de sua religião em termos práticos." O imposto ameaça a sobrevivência ou "pelo menos a sério interferiu com a organização interna, o funcionamento da associação e suas atividades religiosas. "O tribunal também constatou que, porque a lei invocada pelas autoridades fiscais na França foi" impreciso "e sua aplicação" imprevisíveis ", a violação à liberdade religiosa pode não ser justificada.

Durante todo este caso, as Testemunhas de Jeová argumentou que a tributação discriminatória havia sido imposta com o propósito de paralisar o culto praticado por mais de 123 mil das Testemunhas de Jeová na França. Foi um dos muitos passos tomados pela seita anti-parlamentares para descaracterizar e marginalizar as Testemunhas de Jeová. A decisão de hoje do tribunal envia uma mensagem forte para o governo da França que se deve defender o direito à liberdade religiosa para todos os seus cidadãos.

As Testemunhas esperam que as pessoas honestas de espírito da França vai ver para além da campanha de falsas declarações perpetrado por um poucos parlamentares motivados por ódio virulento de quem escolhe a pensar diferente e manifestar sua religião como um modo de vida. Membros da comunidade religiosa que vivem em Louviers na sede da Associação, obviamente, saudou a notícia da vitória.

"Nós sempre estivemos confiantes de que nossa posição nesta matéria estava correta. Foi injusta para o governo a utilizar a tributação como uma arma contra a religião quinto maior na França ", disse Michel Blaser, presidente da Associação das Testemunhas de Jeová da França. Mr. Blaser também observou: "Testemunhas de Jeová são escrupulosamente honestos quando se trata de pagar impostos. As doações Testemunhas de Jeová dão a sua religião não devem ser tributados da mesma forma que as ofertas em qualquer outra igreja. Neste caso é uma vitória para os direitos humanos de todos os que vivem na França, e esperemos que marcará o fim de assédio religioso para os moradores da França, que são as Testemunhas de Jeová. "





domingo, 17 de julho de 2011

Vejam só essa reportagem publicada na Revista Época de 10 de janeiro de 2011, Aos poucos, eles vão terminar tendo que reconhecer que Jeová já sabia de tudo. Mandou não usar sangue a mais de 4000 anos... O estudo que gerou a reportagem foi publicado na revista JAMA (Journal of American Medical Association) de outubro de 2010, uma das revistas médicas mais respeitadas do mundo, um artigo mencionando um estudo que foi feito no INCOR. O resultado foi que os pacientes que receberam mais bolsas de sangue tiveram aumento significativo dos índices de morte. Assim, o artigo relaciona diretamente as transfusões de sangue com aumento de mortalidade.
Temos um outro artigomédico citado no estudo da Dra. Ludhimila que concluiu entre outras coisas o seguinte: "45.025 não receberam transfusão, e 57.455 receberam. Os pacientes transfundidos tiveram pior prognóstico em todos os aspectos, por exemplo, maior tempo de internação, maiores problemas com infecções. Somente 196 pacientes não transfundidos morreram, mas 1.330 pacientes transfundidos morreram." Será que é mera coincidência?
Seja Deus achado verdadeiro, embora todo homem seja achado mentiroso, assim como está escrito: ‘Que sejas mostrado justo nas tuas palavras e venças quando estiveres sendo julgado.’” —Romanos 3:3, 4.

sábado, 9 de julho de 2011

Arqueólogos encontram em Nazaré restos de casa da época de Jesus
NAZARÉ, Israel — Arqueólogos israelenses encontraram os restos de uma casa que dataria da época de Jesus Cristo na cidade de Nazaré, onde as escrituras afirmam que ele passou a maior parte de sua vida.
Os restos da construção foram encontrados perto da Basílica da Anunciação, construída sobre as ruínas de três igrejas no local onde os cristãos acreditam que Maria foi avisada por um anjo que daria à luz Jesus.
"A descoberta é de absoluta importânica porque revela pela primeira vez uma casa da cidade de Nazaré e, portanto, lança luz sobre a forma de viver no tempo de Jesus", explicou Yardenna Alexandre, porta-voz da Autoridade Israelense para Antiguidades e responsável pelas escavações.
"A construção é pequena e modesta, típica dos habitantes de Nazaré naquele período", acrescentou.
A casa compreende dois cômodos com um pátio e uma cisterna para coletar a água da chuva, além de um poço que pioderia servir de refúgio; os arqueólogos calculam que ele teria sido construído como parte dos preparativos dos judeus para a Grande Revolta contra os romanos, entre os anos de 66 e 73 d.C.
Também foram encontrados no local potes de argila, do tipo usado pelos moradores da Galileia na época.
"A partir de poucas provas escritas disponíveis, entendemos que a Nazaré do primeiro século da era cristã era um pequeno vilarejo judeu construído em um vale", disse Yardenna, acrescentando que até agora "algumas poucas sepulturas da época de Jesus foram encontradas; nunca os restos de residências".

O mapa das violações da Liberdade Religiosa em todo o mundo

http://www.agencia.ecclesia.pt/noticia.asp?noticiaid=12063
O mapa das violações da Liberdade Religiosa em todo o mundoEuropa
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SÉRVIA E MONTENEGRO
A Igreja Ortodoxa, que contribui para a definição da identidade nacional sérvia encontra-se numa situação de absoluta predominância sobre os outros cultos. A adopção de nova Constituição imobilizou o processo da lei sobre liberdade religiosa. A objecção de consciência ao serviço militar obrigatório ainda não foi introduzida na legislação, mas há sinais de uma repressão menos dura em relação às Testemunhas de Jeová.
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Ásia
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ARMÉNIA
Após alguns anos de espera e de debates, em Dezembro o Parlamento aprovou uma proposta de lei sobre o serviço civil alternativo ao serviço militar que passou a lei em Janeiro de 2004 com a assinatura do presidente Robert Kocharyan. Esta lei dá a possibilidade de escolher ou um serviço militar de 24 meses, ou um serviço de âmbito militar – com uma duração de 36 meses e que não prevê o uso de armas – ou um serviço civil com duração de 42 meses. As disposições normativas entrarão em vigor em Julho de 2004.
Na expectativa de que a lei entrasse definitivamente em vigor, foram entretanto aplicadas mais condenações àqueles que se recusaram a cumprir o serviço militar por motivos de consciência. As sentenças contrastam com o compromisso assumido pela Arménia perante o Conselho da Europa, isto é, libertar, até 26 de Janeiro de 2004, todos os objectores de consciência presos. Entre Dezembro e Janeiro, foram condenados mais sete testemunhas de Jeová por se terem recusado a cumprir as obrigações militares.
AZERBAIJÃO
A análise da situação revela a hostilidade do Governo perante a própria ideia de liberdade religiosa, que parece resultar do receio dos funcionários estatais relativamente ao pluralismo. As principais vítimas desta situação – além das comunidades islâmicas sobre as quais o Governo exerce intenso controlo por serem consideradas um perigo potencial – são os grupos religiosos minoritários, sobretudo cristãos evangélicos, Testemunhas de Jeová e Hare Krishna. Em 2003 a situação geral parece ter melhorado e, em relação a 2002, diminuíram os abusos das autoridades contra os grupos religiosos não registados.
O primeiro instrumento de controlo por parte do Governo é o registo, necessário às organizações religiosas para poderem adquirir ou alugar propriedades e para poderem ser titulares de contas bancárias.
Há casos de censura e apreensão de material religioso, bem como de pressões sobre grupos religiosos – católicos, baptistas, adventistas, protestantes, muçulmanos – relatados em pormenor no Relatório.
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GEÓRGIA
Em 2003 verificou-se uma diminuição da violência dos extremistas ortodoxos contra os outros grupos religiosos. Apesar disso continua a ser precária a situação das confissões minoritárias. Depois de o Patriarcado da Geórgia ter assinado com o Governo uma concordata, o termo “missão” tornou-se sinónimo de “crime” e tanto os católicos como os protestantes vêem os seus próprios direitos violados.
A inexistência de uma lei sobre a liberdade religiosa não permite que os grupos religiosos não ortodoxos obtenham o reconhecimento legal e agrava a sua situação porque os expõe a agressões exteriores e limita a sua capacidade de acção.
Numa reviravolta inesperada, a 19 de Setembro, as autoridades retiraram a proposta de Concordata que iria permitir à Igreja Católica obter o estatuto legal até agora reconhecido apenas à Igreja Ortodoxa. O acordo – que consistia em 15 pontos e reconhecia à Igreja Católica os mesmos direitos da Igreja Ortodoxa – deveria ter sido assinado a 20 de Setembro.
Vários grupos religiosos – baptistas, pentecostais, luteranos, muçulmanos e testemunhas de Jeová – queixaram-se da dificuldade, do custo excessivo ou, em certos casos, da impossibilidade de importar literatura religiosa.
Na ausência de uma lei que preveja o reconhecimento estatal, nenhum grupo religioso, excepto a Igreja Ortodoxa, tem direitos legais propriamente ditos.
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TURQUEMENISTÃO
Não há sinais de melhoria em relação à liberdade religiosa num País em que vigora um dos mais duros sistemas de controlo e repressão da vida religiosa existentes nas repúblicas da antiga União Soviética. Governado pelo autoritário Presidente vitalício, Saparmurad Niyazovn – que costuma autodenominar-se “Pai dos turquemenistaneses” – o País vive privado de uma quase total liberdade política, social e religiosa. A situação tornou-se mais grave com a entrada em vigor, a 10 de Novembro de 2003, de uma nova lei sobre a religião e sobre as comunidades religiosas, mais autoritária ainda do que a lei de 1991, já fortemente repressiva.
Já antes da aprovação da nova normativa o clima era muito difícil. À excepção do islão sunita e da cristandade ortodoxa russa, praticáveis, ainda assim, apenas num número bem definido de lugares de culto, todas as outras comunidades – baptistas, pentecostais, adventistas, luteranos, os outros grupos protestantes, católicos de rito arménio, muçulmanos shia, judeus, baha’í, testemunhas de Jeová e hare krishna – foram realmente banidas e as suas actividades são puníveis com base no Código Administrativo e, nalguns casos, com base no Código Penal.
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África
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ERITREIA
A Constituição garante a liberdade religiosa. No entanto o Governo limita efectivamente este direito, especialmente em relação às Testemunhas de Jeová. Recentemente foram impostas novas restrições a grupos religiosos com uma história recente neste País. Além disso, é proibido todo o tipo de actividade política por parte de grupos religiosos. Em Maio o Governo aprovou um decreto que obriga todos os grupos religiosos a registarem-se ou a interromperem todas as suas actividades. Foram suprimidas todas as regalias e estruturas que não tenham a ver com as quatro principais denominações religiosas presentes no País (ortodoxos, católicos, evangélico-luteranos e muçulmanos). O Governo continua a perseguir, prender e discriminar os membros da pequena comunidade das Testemunhas de Jeová presente no País.
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RUANDA
A Constituição, aprovada por referendo a 26 de Maio de 2003, garante a liberdade religiosa, embora o Governo imponha algumas restrições.
Depois da crise das relações a seguir ao genocídio de 1994 e da tomada do poder pela Frente Patriótica Ruandesa (FPR), houve uma melhoria substancial das relações entre o Governo e a Igreja Católica sobretudo pela colaboração que se instaurou no âmbito da educação e da reconciliação nacional.
Ao longo de 2003 registaram-se no entanto algumas violações da liberdade religiosa a nível local, principalmente em relação à Igreja Pentecostal e à Igreja Adventista do Sétimo dia. Também as Testemunhas de Jeová continuaram a ser ameaçadas.
A 13 de Março alguns membros da Igreja Pentecostal foram detidos, durante uma oração no monte Kigali, e ficaram presos durante meses.
Em 2003 continuou o julgamento dos supostos responsáveis pelo genocídio que em 1994 causou a morte de quase 800 mil pessoas e mais de dois milhões de refugiados. Entre os responsáveis constam também alguns religiosos, de acordo com o veredicto do Tribunal Penal Internacional para o Ruanda (TPIR) instalado em Arusha, na Tanzânia.
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Documentos Fundação AIS 30/09/2004 12:07 98300 Caracteres
639 Fundação AIS